Mixtape do Biano - Edição 01 - Temporada 2023

sábado, 4 de fevereiro de 2012

AGENDA BANDA BLACK RIO - Fevereiro 2012 - RIO DE JANEIRO



O Show com a Banda Black Rio - REPERTORIO BLACKRIANO
O show da Black Rio oferece, com muito suingue e energia, um panorama Blackriano da evolução do cenário samba-funk e soul brasileiro. O repertório traz canções da Black Rio do álbum Super Nova Samba Funk, no qual conta 
com a participação de aclamados artistas como Gilberto Gil, Elza Soares, Seu Jorge, Mano Brown, e também músicas da primeira fase do grupo, como “Mr Funk Samba” e “Maria Fumaça”, "Baião" que se aliam as composições do CD movimento como “Nova Guanabara” e “Carrossel”, no qual foi lançado em 2002 com o nome de Rebirth, na Europa.

Praça Tiradentes
Dia 04 de fevereiro as 19h ( Sábado )
Gratuito

Arena Carioca Jovelina Pérola Negra - Pavuna
Dia 05 de fevereiro ( Domingo )
1 real

Teatro Carlos Gomes
Dia 14 de fevereiro (Terça )
1 real

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

BLACK RIO BAILE SHOW -- a Banda Black Rio faz o baile e recebe convidados





BLACK RIO BAILE SHOW - A Banda Black Rio recebe 
• Aleh Ferreira
• Melanina Carioca
• Otto Nascarella ( vocal SARAVAH SOUL )

+ pista com DJ Zé Octavio e DJ PRETO SERRA (festa BLAX)

- Dia 28 de janeiro – sábado

TEATRO RIVAL PETROBRÁS
Rua Álvaro Alvim, s/n Subsolo Cinelândia, Centro, Rio de Janeiro, RJ,

R$ 50,00
R$ 30,00 (Promocionais, para os 150 primeiros)
R$ 25,00 Meia
R$ 20,00 Lista Amiga
- deixe a sua lista aqui no evento ou mande mail para
rivalmaistarde@gmail.com

Depois do sucesso da primeira edição, a Banda Black Rio dá continuidade ao BLACK RIO BAILE SHOW, no sábado, dia 28 de janeiro, para coroar o verão carioca com o melhor do sambasoul
- gênero que nasceu na cidade maravilhosa em plenos anos 1970 e que se perpetua frutiferamente pelos novos tempos.

Para reunir toda força deste suingue, a BLACK RIO recebe, agora no palco do Teatro Rival, dois valores da nova geração, herdeiros diretos das origens do sambasoul genuinamente carioca:

O cantor ALEH FERREIRA, que volta a reintegrar a banda e o grupo MELANINA CARIOCA, que sintetiza com muito brilho os novos ares da fusão que mistura o samba com os ritmos blacks e OTTO NASCARELLA vocalista da banda inglesa Saravah Soul.

Antes e depois do show, o DJ e produtor Zé Octavio, da festa BLAX, desfila um repertório com o máximo da soulfunky music para sacudir a pista do RIVAL+TARDE, no mais autêntico espírito dos bailes blacks dos anos 70.

A Banda Black Rio, que causou estardalhaço em novembro na sua primeira apresentação no RIVAL+TARDE, também faz uma prévia do lançamento do novo disco Super Nova Samba Funk, que por enquanto foi lançado apenas no Europa, mas que já está disponível em diversas lojas por todo o Brasil.

O novo CD, que conta com um timaço de estrelas como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Elza Soares, Seu Jorge, Mano Brown, entre outros, já é um sucesso de critica e tem sido muito bem recebido pela imprensa especializada, por produtores e DJs europeus. Muito bem comentado pelos principais veículos, o disco está muito bem cotado em jornais como o britânico The Guardian e Metro e magazines como Jazzthink e Jazz n’ more.

A idéia do evento BLACK RIO BAILE SHOW é seguir a tradição dos bailes dos anos 70 em que a Banda Black Rio reinventava os princípios da Gafieria, misturando soul, funky e jazz aos ritmos brasileiros.
Como naquela época, além de suas musicas originais, clássicos com Maria Fumaça e Mr. Funky samba, a banda apresenta um repertório com o melhor dos hits dançantes do sambasoul nacional e da soul music internacional.

O ritmo da gafieira funky do BLACK RIO BAILE SHOW entra para a grade de programação do Teatro Rival e vai contar sempre com convidados especiais, tanto da velha guarda como da nova geração, para provar que o movimento black rio permanece vivo no melhor baile sambasoul da cidade.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Banda Black Rio - Super Nova Samba Funk - Segue lojas várias cidades:






Grande SÃO PAULO - SP


1) Big Papa Records - Galeria Barão - Rua Alta, Loja 30, Centro - São Paulo 

Fone: (11) 3237-0176 


2) LIVRARIA CULTURA - CONJUNTO NACIONAL Av. Paulista, 2073 - São Paulo - SP - Tel.: (11) 3170-4033 / Fax.: (11) 3285-4457 


São Bernardo - São Paulo 

1)Merci Discos - Av. Doutor Rudge Ramos, 17 - Rudge Ramos - (11)4368.8569 (11)4368.0437



São Jose dos Campos - São Paulo: 


Midimaxi Music Hall - Shopping do Centro São José dos Campos SP
(12) 3941.6686


RIO DE JANEIRO:


1)Moviola Livraria E Bistrô - Rua das Laranjeiras - 
2285-8339



2)Arlequim: Paço Imperial Praça XV de Novembro 48, lj 1. Centro - Rio de Janeiro - telefone: 21-2220-8471musica@arlequim.com.br 


BAHIA - Salvador:


Perola Negra Cds Raros, Livros e Café - 
(0**71) 3336-6997

Rua Marechal Floriano, 28 - Loja 01 - Bairro-Canela Salvador- Ba.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

SUPER-NOVA-SAMBA-FUNK: BANDA BLACK RIO



SUPER-NOVA-SAMBA-FUNK
Texto: Marcela Ferreira
Super Nova Samba Funk, um álbum de 16 explosivas belas faixas, homenageia a musicalidade negra. Além das valiosas letras sobre conscientização à luta dos negros, o álbum traz duas nobres faixas instrumentais que expressam a originalidade da Banda Black Rio, Nove no Samba e Samba Nova. Na swingada faixa Isabella, BBR conta com a participação da legendária cantora Elza Soares e mostra a elegância dos metais com o balanço da gafieira. No cenário jazz o respeitado compositor Cesar C. Mariano, compõem lindas linhas na música. Já na faixa Irerê, um belo canto às nações africanas chega com variações de vozes do venerado Gilberto Gil. Composição como Nossa Jornada, com back- vocals de Jadiel Oliveira, Final Feliz e Aos Pés do Redentor, na qual conta com a participação do aclamado Caetano Veloso, reconfirma que a raiz Afro-brasileira é viva no samba como na bossa nova. 
Vários talentos colaboram com a explosão da Super Nova Samba Funk trazendo maravilhosas nuanças de vozes, belas percussões e encorpadas programações. Seu Jorge e Du Bronks ilumina a bela faixa Louse Lane; Marcio Local swinga com a carioquíssima melodia Quem Vem lá; Aleh sambeia em Deixa Estar e o rapper Devasto faísca com inteligentes programações. América do Sul uma canção inspiradora, com um grito de irmandade ao povo sul americano, traz o brilho de Augusto Bapt. Já a canção Som Preto faz o samba-funk brasileiro ascender nas claras vozes de Thalles Roberto e Marquinho OSócio.
Celebrando a iluminada negritude musical, Super Nova Samba Funk expande e fortalece a união dos povos na musica. BBR brilha com elementos do rap e do R&B e traz participações de respeitados artistas como Dom Pixote na faixa Lindos Olhos. Mano Brown que fortalece com os rappers americanos Flame Killer e God Pt3 na faixa Back to the Project. O álbum flameja com a participação do rapper francês Pyroman na composição Paname, que aparece para unificar os extremos. It’s the time, um rebento melódico do soul brasileiro, cantada em Inglês, vem na voz do líder da banda, William Magalhães. 
Super Nova Samba Funk é produzido e arranjado por William Magalhães. E conta com a co-produção de Mano Brown nas faixas Back to the Project e Louis Lane; Augusto Bapt em América do Sul, Aos Pés do Redentor e Irerê e Edu Bleecker nas faixas Deixa Estar e Final Feliz. O álbum vem com uma camada de respeitados músicos e autores descritos na ficha técnica. 

SUPER NOVA SAMBA FUNK 
1. Super Nova Samba Funk (9 No Samba) 
2. Louse Lane (Feat. Seu Jorge) 
3. América do Sul 
4. Quem vem lá (Feat. Marcio Local) 
5. Samba Nova 
6. Som Preto 
7. Deixa Estar (Feat. Aleh) 
8.
Nossa Jornada 
9. It´s the time 
10. Back to the Project (Feat. Mob Deep)
11. Paname (Feat. Pyroman)
12. Isabella (Feat. Elza Soares and Cesar Camargo Mariano) 
13.
Lindos Olhos (Feat. Seu Jorge) 
14. Final Feliz 
15. Irerê (Feat. Gilberto Gil) 
16. Aos Pés do Redentor (Feat. Caetano Veloso)

sábado, 21 de maio de 2011

Dica de Disco: Soul II Soul - Club Classics Vol.One (1989)



O álbum de estreia do Soul II Soul foi quase diretamente responsável por uma improvável retomada do soul britânico. Fundindo o ritmo tranquilo do reggae com a atitude hip-hop e os timbres sensuais do R&B e da disco music, esse coletivo tomou conta das pistas de dança inglesas.
O núcleo original do grupo era composto por Jazzie B. (rapper), Caron Wheeler (vocalista) e Nellee Hooper (produtor). Club Classics Vol. One é mais conhecido, assim como a própria banda, pelos dois singles “Keep On Movin’” e “Back To Life” (esta versão é a capela). Dois sucessos estrondosos nos Estados Unidos e na Inglaterra que continuam sendo clássicos das pistas até hoje. O talento de Hooper para a produção fica evidente em ambos. Tanto o ritmo quanto a melodia e os vocais têm espaço para brilhar e liberdade para se moverem. Os ritmos sedutores e magnificamente produzidos têm ao mesmo tempo componentes de jazz e dub e, no verão de 1989, eram o que havia de mais funky em toda a Inglaterra.
  As faixas deste disco foram inteligentemente programadas como um set de DJ, com algumas delas sendo pouco mais do que grooves instrumentais. Funcionou de forma brilhante. Quando a primeira onda do acid house começou a crescer, a filosofia positiva e unificadora das letras do Soul II Soul capturou o clima do seu tempo com perfeição – “A happy face, a thumpin’ bass, for a lovin’ race” (“Uma face feliz, um baixo marcante para uma raça amorosa”). Contudo, Hooper deixou o grupo após um excelente segundo álbum, indo trabalhar como o superprodutor de estrelas como Björk. Wheeler partiu para a carreira solo, lançando dois discos sem um resultado muito convincente. Desde que Jazzie B. continuou sem os talentos centrais do grupo, a formação em constante mudança do Soul II Soul tem lutado para conseguir atingir novamente a grande força do núcleo original.

Dica de Disco: Miles Davis - King of Blue (1959)

Dica de Disco: Fela Kuti and Afrika 70 - Zombie (1976)



"Zombie" (Celluloid, 1977) foi possivelmente o mais popular LP lançado pelo genial Fela Anikulapo Kuti, juntamente com sua banda de apoio, Africa 70, na década de 70 e em toda sua extensa discografia. O título do álbum é uma referência aos militares e soldados nigerianos que, àquela altura (note, estamos em 1977) já haviam torrado a paciência do povo nigeriano. É claro que o governo não gostou muito do impacto de "Zombie", e partiu pra cima de Fela de forma violenta e nada democrática. Musicalmente, o disco apresenta pouco mais de meia hora do fino do afro-beat.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Dica de Disco: Mauricio Manieri - A Noite Inteira (1998)

Maurício Manieri  é um músico brasileiro com tendências de Soul Music. Junto com o irmão Marcelo Manieri, durante vinte anos, tocou e fez arranjos para outros músicos. Lançou-se com a canção Minha Menina, que foi sucesso logo no primeiro disco.

Em 1998 grava ao lado de Dudu Marote seu primeiro álbum pela Abril Music intitulado "A Noite Inteira". Com influências do pop e do soul brasileiro e americano. O disco se torna um fenômeno de vendas e de execução nas rádios brasileiras. O primeiro single "Minha Menina" chega ao topo das paradas brasileiras depois de ser incluído como abertura da telenovela Andando nas Nuvens da Rede Globo. A Noite Inteira foi Disco Duplo de platina e teve a canção "Bem Querer" como a mais executada na América Latina em 1999.

Em 1999 o clipe "Minha Menina" fica entre os melhores da MTV Brasileira, concorrendo em várias categorias. Além de "Minha Menina" e "Bem Querer", o disco a Noite Inteira teve mais dois singles de sucesso: "Te Quero Tanto" e "Pensando em Você".

Dica de Disco: Claudinho e Buchecha - O Álbum (1997)



Claudinho & Buchecha é também um nome do primeiro álbum de estúdio da dupla Claudinho & Buchecha, lançado em 1997 pela Universal Music. Esse disco vendeu mais de 750 mil cópias no Brasil, recebendo uma premiação de Platina Triplo pela ABPD.

Músicas

01 – Pra Lembrar De Você – Buchecha
02 – Tempos Modernos – Lulu Santos
03 – Temperamental – Claudinho e Buchecha
04 – Chance – Buchecha
05 – Nosso Sonho – Claudinho e Buchecha
06 – Conquista – Buchecha
07 – Apaixonados – Buchecha
08 – Pedra Preciosa – Buchecha e MC Romance
09 – Teu Olhar – Buchecha
10 – Carrossel De Emoções – Claudinho e Buchecha
11 – Barco Da Paz – Claudinho e Buchecha
12 – Rap Do Salgueiro – Claudinho e Buchecha
13 – Só Nos Dois – Claudinho e Buchecha

Dica de Disco: Claudinho e Buchecha - Só Love (1998)

 

Só Love

Só Love é o terceiro álbum de estúdio de Claudinho & Buchecha, lançado em 1998 pela Universal Music. Esse disco vendeu mais de 500 mil cópias no Brasil, recebendo uma premiação de Platina Duplo pela ABPD.

Músicas

01 - A paixão
02 - Beijo na boca
03 - Carma chinês
04 - Enquanto eu viver
05 - Faces do olhar
06 - Lilás
07 - Luz de primavera
08 - Minha cor
09 - Nosso romance
10 - Parem de brigar
11 - Rascunho
12 - Só love
13 - Talvez você
14 - Xereta

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Dica de Disco: Bossacucanova - Uma Batida Diferente (2004)



Essa bossa é realmente nova!

Uma mistura de Bossa nova com música eletronica, essa é a cara da banda "BossaCucaNova",
Bossa Cuca Nova é um projeto que surgiu de uma brincadeira de amigos. Alexandre Moreira, Marcelinho Da Lua e Márcio Menescal eram engenheiros de som dos estúdios da gravadora Albatroz, que conta com um vasto catálogo de Bossa Nova e um dia resolveram remixar uma gravação de “Só Danço Samba”, do grupo Os Cariocas. A mistura de bossa com música eletrônica agradou aos artistas, que passaram a autorizar remixes de suas gravações. De música em música, de repente, a brincadeira havia produzido material suficiente para constituir um cd, lançado em 1997 sem maiores repercussões. No ano seguinte, durante uma viagem a Nova Iorque para mixar seu disco solo, o músico carioca Marcelo D2 levou o cd do Bossa e a repercussão foi extremamente positiva entre os produtores. Tanto que em 1999 o grupo foi convidado para fazer uma turnê pelos Estados Unidos e Canadá e teve seu disco distribuído nos mercados de lá e da Europa.

Faixas:
01. Bom Dia Rio (Posto 6)
02. Sambra Da Minha Terra
03. Essa Moça Tá Diferente
04. Previsão
05. Vai Levando
06. Just a Samba
07. Queria
08. Aguas de Março
09. Bonita
10. Feitinha Pro Poeta
11. Onde Anda Meu Amor

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Dica de Disco: Ed Motta - Aystelum (2005)




Aystelum é mais um surpreendente álbum deste talelentoso músico, Ed Motta. Um pouco diferente do que Dwitza, aqui Ed trabalha magistralmente com experimentações de estilos que abrangem Cosmic Jazz, Funk, R&B , Samba, MPB e Soul. Sempre perfeito e impecável nos seus vocais e scats e com seu toque característico no Fender Rhodes. Destacam-se os temas Awunism, Pharmácias, Balendoah e Samba Azul que tem a participação especial da cantora Alcione. Mais um petardo de Ed!!!



Faixas Deste Cd:

1. Awunism
2. Pharmácias
3. Aystelum
4. É Muita Gig Véi!!!
5. Samba Azul
6. Balendoah
7. Abertura
8. Na Rua
9. Canção Em Torno Dele
10. Charada
11. Patidid
12. Guezagui

Dica de Disco: Ed Motta - Piquenique (2009)



Piquenique é o décimo álbum de estúdio do cantor e músico brasileiro Ed Motta, lançado em novembro de 2009. O álbum é uma retomada do cantor ao pop e a soul music. Todas as músicas são de autoria de Ed Motta, e as letras ficaram a cargo do músico e de sua esposa Edna Lopes, à exceção da faixa 'Nefertiti', com letra de Rita Lee. Ed Motta dividiu a produção do disco com o músico Silvera. A masterização foi feita por Herb Powers, em NY.

Faixas Deste Cd:

  1. "Minha Vida Toda Com Você"
  2. "Mensalidade"
  3. "Pé na Jaca"
  4. "Carência no Frio"
  5. "A Turma da Pilantragem" (com participação da cantora Maria Rita)
  6. "Piquenique"
  7. "O Mestre e o Aprendiz"
  8. "Nefertiti"
  9. "Compromisso"
  10. "Bel Prazer"
  11. "Nicole Versus Cheng"
  12. "Tanto Faz"

Dica de Disco: Ed Motta - Chapter 9 (2008)

O carioca Ed Motta já fez de tudo nos seus discos. São 20 anos de carreira embalados pelas mais diversas faces. Passou com extrema habilidade pelo soul e funk, experimentou muito com o jazz e suas facetas, foi pop e fez dançar com seus manuais práticos que continham hits de mão cheia, além de flertar com diversos outros estilos. Em 2008, Ed chega ao seu nono trabalho de inéditas e consuma um namoro que já vinha se espalhando por toda sua carreira.
“Chapter 9” sai pela gravadora Trama com download gratuito para todas as faixas. E nesse novo disco o artista finalmente canta somente em inglês, namoro antigo e sempre presente na sua carreira, vista sua imensa gama de influências. Mais uma vez o cara toca tudo extremamente bem e ainda manda na produção e nos arranjos. As letras em sua maioria são do inglês Rob Gallagher e a primeira faixa é em parceria com Cláudio Botelho.

Em “Chapter 9”, Ed Motta continua cantando de maneira extraordinária, usando e abusando de um repertório estiloso e inspirado. Um disco para escutar constantemente e aumentar o som no último volume quando “Tommy Boy´s Big Mistake” invadir o som com suas guitarras e gritos.


Faixas Deste Cd:


1. The Man From The Oldest Building
2. You're Supposed To...
 3. Twisted Blue
4. The Runaways
5. St. Christopher's Last Stand
6. Tommy Boy's Big Mistake
7. The Sky Is Falling
8. The Caretaker
9. Georgie And The Dragons
10. Ikarus On The Stairs

Dica de Disco: Jorge Vercilo - Elo (2002)

Jorge Vercilo

Cantor e compositor, começou a cantar em bares por volta dos 15 anos. Participou de alguns festivais sem maior repercussão no país até que em 1995 teve a chance de gravar seu primeiro CD, "Encontro das Águas", produzido por Renato Corrêa.

Em 97, gravou "Em Tudo que É Belo", seu segundo LP pela Continental, com uma estética mais pop. Em 2000, a EMI lançou o CD "Leve", cuja faixa "Final Feliz" de sua autoria obteve êxito, tendo sido gravada em duo com Djavan, a quem o cantor é sempre comparado por conta da semelhança do timbre. Em 2002 lança “Elo” com sucessos nacionais como: “Que nem maré”, “Homem Aranha” e “Fênix” (parceria com Flávio Venturini) tema da minissérie “A casa das 7 mulheres” da Rede Globo.

Outro tema global deste CD foi “O remo das águas claras” para a nova versão do Sítio do Pica-pau Amarelo. Seu quinto trabalho “Livre” foi lançado no final de 2003. Esse disco fechou a trilogia de “Leve”, “Elo” e “Livre”.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Dica de Disco: O Baile do Simonal - Cd e Dvd ( 2009)







O BAILE DO SIMONAL – CD e DVD

Mais que homenagem, trata-se de uma festa. E isto por si só já é uma baita responsa: organizar um balaco regido pelo espírito de um intérprete e entertainer que entendia como pouquíssimos de diversão. Mas não teve tempo ruim na noite de 11 de agosto, no palco do Vivo Rio, no Rio de Janeiro: Wilson Simoninha e Max de Castro honraram a camisa, o DNA e o talento do pai com um showzão. O segredo deles? Não economizar no champinhom com caviar – aquela expressão que Wilson Simonal usava para definir o molho musical, com todos os recursos, truques de dinâmica e variações rítmicas usados para deixar tudo mais saboroso e refinado. Sem jamais deixar de falar direto no peito, na cintura e nas pernas da galera.

Apesar de centrado no universo de um intérprete – um dos maiores da concorridíssima música popular brasileira -, este DVD/CD tem na concepção musical sua maior estrela. O jogo coletivo proposto por Max e Simoninha encanta em todos os arranjos, encontrando a medida exata entre a reverência às gravações do pai e a inovação. Claro, tudo só funciona graças ao time montado. Samuel Fraga (bateria), Robinho Tavares (baixo), Walmir Borges (guitarra e violão), Xuxa Levy (teclados, programações e flauta), Marcelo Maita (piano), Adilson Didão e Laércio da Costa (percussão), Ubaldo Versolato (sax-barítono e flauta), Josué dos Santos (sax-tenor), Will Boné (trombone), Daniel D’Alcântara e Walmir Gil (trompete e flugelhorn) merecem ter o nome citado aqui antes de todos os “canários” convidados. Afinal, são eles que garantem o baile e o espírito da coisa durante 18 das 20 músicas apresentadas no palco.

Os Paralamas do Sucesso e a Orquestra Imperial proporcionam um descansinho à superbanda residente. O trio liderado por Herbert Vianna traz seu naipe de metais e o tecladista João Fera para traçar com a competência habitual “Mustang Cor de Sangue”, dos irmãos Marcos e Paulo Sérgio Valle (de quem já tinham gravado “Capitão de Indústria”, em 1996). A Orquestra vem com Domenico Lancelotti na bateria e mais quatro percussionistas, sendo um deles Wilson das Neves, ilustre referência rítmica (ao lado de Milton Banana e Edison Machado) de tudo que a noite pedia. Mas quem toma os holofotes é o trio Moreno + duas (as vocalistas Thalma de Freitas e Nina Becker). O filho de Caetano Veloso dança e sua o terninho no cha cha cha pilantra de Carlos Imperial “Terezinha”, que descamba empolgantemente para a disco music na segunda etapa.

O tom da festa é por aí mesmo: para dançar, mas sem seqüências previsíveis. A escolha dos intérpretes convidados foge da obviedade e garante ótimas surpresas. É o que acontece no caso de Péricles e Thiaguinho, do Exaltasamba, muito à vontade no acento latino proposto em “Na Galha do Cajueiro”. E também na contribuição de Rogério Flausino, em “Meia Volta (Ana Cristina)”, canção que abriu o histórico show de Simonal em 1969, instantaneamente entoada a 30 mil vozes. O vocalista do Jota Quest só conheceu a música de Antonio Adolfo e Tibério Gaspar depois do convite de Max e Simoninha, mas parece que a escutava desde criancinha. Já o internacional Alexandre Pires impõe seu corte globalizado à clássica “Sá Marina” (também de A.A. e Tibério) sem deixar de fazer o povo todo cantar – e dançar.

Algumas presenças, porém, eram barbada. E elas fazem o esperado, a começar por Seu Jorge, que abre os trabalhos de “desenceramento” do assoalho em “País Tropical”. Marcelo D2, por sua vez, não tem como ser ortodoxo. Chega com figurino Blues Brothers (do filme com John Belushi) e insere seu “samba estilo Sabotage” (referência ao falecido rapper paulistano), “rap tipo Simonal” na clássica “Nem Vem Que Não Tem”, enquanto Marcelo Malta bota o Ramsey Lewis que guarda dentro de si para passear nas teclas do piano. Com pleno efeito – ou, na linguagem hip hop, “in full effect”.

Mesmo intérpretes com backgrounds semelhantes aparecem em caminhos diversos, o que só enriquece a experiência. Ed Motta bota pra quebrar com “Lobo Bobo”, de Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli, nas regras do samba jazz, distante de desvios soul. Sandra de Sá, por sua vez, solta a voz na bossa “Balanço Zona Sul”, de Tito Madi.

Do povo do samba, Mart´nália canta pilantramente “Mamãe Passou Açúcar Em Mim”, sem alterar a letra (“eu sei que tenho muitas garotas/ todas gamadinhas por mim”), enquanto Diogo Nogueira evolui bem na gafieira instalada por “Está Chegando A Hora”. Não tem mais do mesmo: se Frejat joga “Vesti Azul” mais para o lado do rhythm’n’blues, Samuel Rosa, do Skank, crava a guitarra em “Carango”, com direito a solo roqueirão.

Não faltam aparentes contradições nos dribles estéticos do roteiro cheio de ginga. Fernanda Abreu, do país do suingue, está em casa com a zoação de Vinicius e Toquinho “A Tonga da Mironga do Kabuletê”. Caetano Veloso, por sua vez, tem missão dificílima diante de uma antiga composição própria, “Remelexo”, eternizada por Simonal em versão lapidar. Mas Caetano é Caetano – e, mesmo de óculos, para não esquecer a letra, extrai dos recôncavos do peito a emoção que só certas obras da juventude provocam.

Outro instante estelar é a aparição de Maria Rita, luminosamente vestida de azul para planar sobre “Que Maravilha”. Quase da família, a amiga de infância dos filhos de Simonal se adona do clássico de Jorge BenJor com naturalidade. Os anfitriões, como já  era de se esperar, fazem a festa em seus números: Simoninha, com a segurança de sempre em “Aqui É o País do Futebol” e no gran finale com “Tributo a Martin Luther King”. Max, em dois momentos bem diversos: em “Meu Limão, Meu Limoeiro”, ele comanda a platéia à moda do pai, pedindo “meio tom acima pra ficar mais brilhante” e propondo novidades como “agora em reggae”. Na terna “Menininha do Portão”, ralenta o ritmo e esbanja elegância, sublinhada pelo solo de flugelhorn de Daniel Daniel D’Alcântara. Papai ficaria orgulhosão! Lulu Santos, convidado que não pôde ir à festa, manda presente no CD: uma releitura pop inventiva de “Zazueira” (Jorge Ben).

Na seção de extras, o DVD traz registros dos ensaios, bastidores da gravação e depoimentos do elenco de artistas envolvidos no projeto. Há três opções de áudio (Estéreo PCM 2.0, Dolby Digital 5.1 e DTS 5.1) e ainda uma versão comentada por Max. Simoninha e pelo jornalista Ricardo Alexandre, autor da biografia do cantor e também do livreto da caixa Wilson Simonal na EMI, que será reeditara junto com a chegada do Baile do Simonal às lojas.


sábado, 11 de dezembro de 2010

Dica de Disco: Miles Davis - Bitches Brew (1970)



Bitches Brew
é um álbum gravado em 1969 pelo trompetista norte-americano Miles Davis e lançado em 1970 pela Columbia Records.
O álbum é considerado por muitos como um dos mais revolucionários da história do jazz, e precursor do estilo jazz fusion.


Faixas

*Todas as composições de Miles Davis, exceto as notadas. Lado A, B, C e D na edição de lançamento em dois LPs.
Lado A
  1. "Pharaoh's Dance" (Joe Zawinul*) – 20:00
Lado B
  1. "Bitches Brew" – 26:59
Lado C
  1. "Spanish Key" – 17:29
  2. "John McLaughlin" – 4:26
Lado D
  1. "Miles Runs the Voodoo Down" – 14:04
  2. "Sanctuary" (Shorter*) – 10:52
  • Em 1999, foi lançado um versão em dois CDs contendo a faixa adicional "Feio" no CD 2:
  1. "Feio" (Shorter*) – 11:50

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Dica de Disco: Cesar Camargo Mariano e Pedro Mariano - Piano e Voz (2003)



Um repertório eclético, de canções que fazem parte da história deles. Um trabalho em equipe para se chegar a 10 faixas: "Tudo Bem" (Lulu Santos), "Deixar Você" (Gilberto Gil), "Caso Sério" (Rita Lee e Roberto de Carvalho); as clássicas "Caminhos Cruzados" (Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça), "Tarzan,o filho do Alfaiate" (Vadico e Noel Rosa); as poucos lembradas e maravilhosas "Acaso" (Abel Silva e Ivan Lins), que abre o CD e "Dupla Traição"(Djavan); o samba contemporâneo "Papo de Psicólogo"(Jair Oliveira); a parceria e música inédita "Par Impar"( Cesar C. Mariano e Jair Oliveira) e, fechando o CD, a especial "Se eu Quiser Falar Com Deus" (Gilberto Gil).

Produzido por Pedro Mariano, Cesar Camargo Mariano e Marcelo Mariano

Faixas do Disco:

01 - Acaso
02 - Tudo Bem
03 - Deixar Voce
04 - Caso Serio
05 - Tarzan, O Filho do Alfaiate
06 - Papo de Psicologo
07 - Dupla Traição
08 - Caminhos Cruzados
09 - Par Ìmpar
10 - Se Eu Quiser Falar Com Deus

Dica de Disco: Pedro Mariano - Voz no Ouvido (2000)






Em 2000 Pedro Mariano lançou Voz no Ouvido, assumindo a produção juntamente com Otávio de Morais. Pedro contou ainda com os arranjos de seu pai Cesar Camargo Mariano (que também assina a co-produção do disco), Jair Oliveira tocando violão e compondo 5 músicas inéditas e Max e João Viana, filhos de Djavan, além de músicos da banda que acompanham Pedro nos shows. Em 2002 é lançado o disco "Intuição" produzido por ele, Otavio de Moraes e Cesar Camargo Mariano.No repertório há músicas de Fernanda Takai e John ("5 Discos"), Ricardo Koctus, também integrante do Pato Fu, ("Por Amar") e Jorge Vercilio ("Pode Ser"). O produtor Otavio de Moraes comparece também como compositor na ótima "Intuição”, que dá nome ao disco por refletir o clima de todo o processo de criação.

Faixas do Disco:

 1.  Abertura
   2. Voz no Ouvido (Jairzinho Oliveira)
   3. Só Chamar (Daniel Carlomagno - Pedro Mariano - Jairzinho Oliveira)
   4. Tá Todo Mundo (Daniel Carlomagno - Jairzinho Oliveira)
   5. Tem Que Ser Agora (Luiz Mendes Jr. - Gastão Lamounier)
   6. Sorriso Falso (Ronaldo - Lincoln Olivetti)
   7. Profissionalismo É Isso Aí (Aldir Blanc - João Bosco)
   8. Livre Pra Viver (Bernardo Vilhena - Claudio Zoli)
   9. Grande Amor (Jairzinho Oliveira)
  10. Tem Dó (Baden Powell - Vinícius de Moraes)
  11. Postal (Cassiano)
  12. Preciso Ser Amado (Tim Maia)
  13. Fazendo Música, Jogando Bola (Baby Consuelo - Pepeu Gomes)